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Após acidente, monotrilho completa três meses paralisado em São Paulo

Passageiros usam provisoriamente ônibus do plano de emergência
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 01/06/2020 - 12:42
São Paulo
Estação Sumaré da linha verde do metrô de São Paulo.
© Rovena Rosa/Agência Brasil

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo completa três meses paralisada, após o rompimento de um pneu no final de fevereiro. Pedaços do pneu chegaram a cair na rua embaixo da via elevada. O acidente no monotrilho que liga a Vila Prudente a São Mateus, na zona leste, fez a fabricante canadense Bombardier recomendar o recolhimento da frota de 23 trens para inspeção.

Segundo o Metrô, o problema foi causado por uma falha nos dispositivos run flat, sistema que permite que as composições continuem se movimentando mesmo com os pneus murchos ou furados.

O monotrilho é uma linha elevada de trens que liga a Vila Prudente, no limite entre as zonas sul e leste, ao extremo da zona leste da capital paulista, chegando até São Mateus. Ao todo, são dez estações, além da possibilidade de interligação com a Linha Verde do Metrô.

Realização de testes

Em nota divulgada hoje (1º), o Metrô informou que continua realizando testes e que aguarda o recebimento do relatório de segurança da Bombardier para liberar o funcionamento.

Em abril, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, chegou a anunciar a divulgação de um cronograma de retomada das operações no monotrilho. A expectativa, entretanto, não se concretizou. “O Metrô está pronto para operar parcialmente o Monotrilho da Linha 15-Prata. Com a equipe reduzida e intervenções para melhorias sendo realizadas na via e testes nos trens para avaliar conjunto de peças do jogo de rodas, decidimos adiar. Divulgarei o cronograma ainda nesta semana”, disse, pelo Twitter, no dia 13 de abril.

Os passageiros do monotrilho usando provisoriamente ônibus gratuitos do Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese).