logo Agência Brasil
Geral

Inea instalará ecobarreiras em lagoas no Rio de Janeiro

Finalidade é conter os resíduos sólidos e as plantas aquáticas
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 08/06/2020 - 18:21
Rio de Janeiro
Toneladas de gigogas apareceram neste final de semana na praia da Barra da Tijuca e na Praia de Ipanema
© Tatiana Alves/Radiojornalismo EBC

O  Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vai instalar, até o final de julho, quatro ecobarreiras nas lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá,  na zona oeste do Rio de Janeiro, com a finalidade de conter os resíduos sólidos e as plantas aquáticas gigogas, que se desprendem  pela  força da maré  e acabam indo desaguar nas  praias da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes.

A primeira será instalada no dia 23 deste mês, em substituição à existente na região do Itanhangá, na Lagoa de Jacarepaguá. Mais fortes e resistentes, as estruturas foram construídas com material metálico de forma a impedir a ultrapassagem das plantas aquáticas, e têm capacidade para reter, em média, mais de 120 toneladas de resíduos e gigogas por mês.

Outras três ecobarreiras serão instaladas nos principais rios que deságuam no sistema lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, em julho, seguindo um cronograma de instalações.  

No dia 6 de julho será instalada a da Foz do Rio Pavuninha; no dia 20, no Rio Arroio Fundo e, no dia 31, no Canal do Anil.

Retirada de gigogas

O Inea  também atua na retirada de plantas aquáticas com dois ecobarcos e uma escavadeira nas duas principais lagoas da região. Desde março,  mais de mil toneladas de plantas aquáticas já foram recolhidas para destinação ambiental adequada.

Com  investimentos de R$ 47,7 milhões, do Fundo Estadual de Conservação  Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam), R$ 14 milhões estão sendo  aplicados na recuperação ambiental dos rios Queimados, Sarapuí, Ribeirão das Pedras e Canal dos Coqueiros. 

Cerca de dois milhões de pessoas são beneficiadas com as ações de limpeza e desassoreamento  em corpos hídricos no estado do Rio de Janeiro. A  iniciativa teve início em novembro de 2019,  e prevê a retirada de cerca de 1.800 toneladas de sedimentos de 38 rios e canais de vários municípios fluminenses.