Entregadores de aplicativo fazem paralisação na capital paulista

Entregadores de aplicativos fazem paralisação na capital paulista nesta sexta-feira (16) em protesto contra más condições de trabalho e o repasse de taxas de entrega cada vez menores. A categoria se reuniu em frente ao estádio do Pacaembu no começo da tarde e está circulando pelas vias da cidade.
Além de transparência em relação às taxas e de remuneração mais justa, o movimento pede o fim dos bloqueios de profissionais pelas plataformas. Segundo o grupo, as plataformas bloqueiam os entregadores de forma arbitrária.
A paralisação conta com o apoio do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Moto-Taxistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP), segundo o qual a situação desses trabalhadores chegou a um nível “insuportável”. Para o SindimotoSP, somente o Judiciário resolverá as injustiças na categoria. A entidade diz que, desde 2016, denuncia as empresas exploradoras, por meio de ações civis públicas, para que reconheçam o vínculo com os entregadores e para que estes recebam os direitos trabalhistas.
Segundo o sindicato, as empresas de aplicativos exploram o setor de motofrete e promovem a precarização das relações de trabalho, pagando taxas de entrega “absurdamente” baixas, aumentando muito a jornada de trabalho e bloqueando injustamente o trabalhador. Além disso, diz o Sindimoto, as empresas praticam outras injustiças, como o abandono de entregadores infectados com covid-19.
