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Associação de cruzeiros mantém suspensão de operações até dia 18

Embarcações passarão a exigir testes negativos de covid-19
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 02/02/2022 - 16:07
Brasília
O navio de cruzeiros Costa Fascinosa aporta no Pier Mauá com casos de covid-19 entre tripulantes e passageiros, que desembarcam para cumprir quarentena na cidade.
© Fernando Frazão/Agência Brasil

A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) prorrogou até o dia 18 de fevereiro a suspensão das operações nos portos brasileiros. A decisão foi anunciada no dia 31 com o objetivo de “analisar a evolução do quadro epidemiológico do país e de dar continuidade às discussões necessárias com as autoridades nacionais, estaduais e municipais para a retomada da temporada”.

Estados e municípios que recebem as embarcações devem estar de acordo com o retorno das operações, atendendo trâmites e exigências dos protocolos de segurança estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Entre as obrigações está a de os cruzeiros exigirem, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis mais altos de vacinação e testes negativos para covid-19 individuais. Os protocolos preveem também testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios.

“Quando os casos são identificados como resultado da alta frequência dos testes a bordo, os protocolos dos navios de cruzeiro ajudam a maximizar a contenção com procedimentos de resposta rápida, projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, bem como as comunidades que os navios visitam”, informou em nota a Clia Brasil.

Segundo a entidade, com o monitoramento dentro dos cruzeiros e o relato de casos diretamente a órgãos governamentais, “a incidência de doenças graves é dramaticamente menor do que em terra, e as hospitalizações têm sido raras”.

De acordo com a Clia, do total de 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 tiveram casos confirmados de covid-19, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas, entre hóspedes e tripulantes.