Mancha Verde é a vencedora do carnaval de SP

A escola de samba Mancha Verde foi a vencedora do carnaval de São Paulo. Em segundo lugar ficou a Mocidade Alegre e, em terceiro, a Império de Casa Verde. A apuração das notas do desfile das escolas de samba ocorreu na tarde desta terça-feira (26) no Sambódromo do Anhembi, na zona Norte da capital paulista.
A Mancha Verde, que entrou na passarela por volta de 0h45 do último sábado (23), cantou o samba-enredo Planeta Água. O samba exaltou Iemanjá, orixá das águas salgadas, e destacou a água como um bem essencial à vida em todo o seu ciclo. Esse foi o segundo título da agremiação no Grupo Especial. A escola da Barra Funda, na zona Oeste da capital, que tem sua origem como torcida organizada do Palmeiras, foi vice-campeã no último desfile, em 2020, e campeã em 2019.
A disputa pelo título do carnaval paulistano foi acirrada. As quatro escolas de samba melhores classificadas (Mancha Verde, Mocidade Alegre, Império da Casa Verde e Tom Maior) terminaram a apuração com mesma nota: 269,9 pontos. O título foi decidido no critério de desempate: o quesito Comissão de Frente, em que a Mancha recebeu quatro notas dez.
As escolas de samba Colorado do Brás e a tradicional Vai-Vai, as duas com as menores notas - ambas com 269,1 pontos- foram rebaixadas para o Grupo de Acesso.
Os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do carnaval paulistano reuniram 64 mil pessoas no Sambódromo do Anhembi. Segundo a São Paulo Turismo (SPTuris), 29 mil pessoas assistiram às apresentações iniciadas na sexta-feira (22) e outras 35 mil, no sábado (23).
