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Bloco da Preta Gil, no Rio de Janeiro, não sairá este ano 

A artista vai se dedicar à cura de um câncer no intestino
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 01/02/2023 - 21:47
Rio de Janeiro
A cantora Preta Gil, se apresenta na festa de abertura dos 50 dias do Carnaval Rio 2020, na praia de Copacabana
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

A cantora Preta Gil informou hoje (1º), por meio das redes sociais, que no carnaval deste ano, o Bloco da Preta, que desfila com mais de 100 mil foliões no centro da cidade, não sairá mais em 2023. A artista disse que “este ano não conseguirei realizar os blocos. Vou seguir meu tratamento oncológico com foco na cura, mas tenho certeza que no próximo ano estaremos juntos novamente”.

A cantora anunciou, no início de janeiro deste ano, que foi diagnosticada com câncer no intestino.

Por meio de nota, a LIGA Entretenimento, informa que as atividades de carnaval da cantora Preta Gil estão canceladas. A artista estará totalmente dedicada a sua recuperação nos próximos meses. “Todos que convivem comigo e me conhecem, sabem o quanto o carnaval é importante para mim e pros meus fãs, um momento mágico em que celebramos a vida e o amor. Este ano não conseguirei realizar os blocos. Vou seguir meu tratamento, com foco na cura, mas tenho certeza que no próximo ano estaremos juntos novamente”, informou Preta.

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A cantora Preta Gil, de 48 anos, usou as redes sociais, no dia 10 de janeiro, para revelar que foi diagnosticada com câncer no intestino. “Estive nos últimos seis dias internada na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio, por conta de um desconforto que vinha sentindo e graças a Deus, hoje recebi um diagnóstico definitivo. Tenho um adenocarcinoma na porção final do intestino”, disse.

Preta Gil anunciou que iniciaria o tratamento na segunda-feira (16). “Conto com a energia de todos para seguir tranquila e confiante”.

Incidência

Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica o surgimento de 44 mil novos casos por ano de câncer de intestino, ou câncer colorretal, no Brasil, com 70% concentrados nas regiões Sudeste e Sul. “É uma doença muito prevalente. É a terceira. Ela vai perder para [câncer de] mama, vai perder para [câncer de] próstata. Em terceiro lugar, vem o câncer colorretal”, disse o cirurgião oncológico Rubens Kesley, coordenador do Grupo de Câncer Colorretal do Inca.