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Calor e chuvas acima da média marcam verão no Rio de Janeiro

Cidade chegou registrar sensação térmica de 58ºC na estação
Francisco Eduardo Ferreira*
Publicado em 20/03/2023 - 14:32
Rio de Janeiro
Cariocas aproveitam manhã sábado com  calor, para se refrescar e praticar esportes na praia de Copacabana.
© Fernando Frazão/Agência Brasil

O verão deste ano será lembrado pelos cariocas pela sensação térmica acima de 50ºC e temperaturas máximas próximas de 42ºC, marcas registradas em fevereiro. Nas primeiras semanas da estação, iniciada em 21 de dezembro, a temperatura máxima ficou em apenas 22,5°C, muito aquém do que as médias para o período.

Estação mais apreciada pelos cariocas e por turistas que visitam a cidade, o verão carioca deste ano apresentou seu comportamento típico um pouco mais tarde, passando de 40°C apenas em 15 de janeiro, quando foram registrados 40,3°C em Irajá.

Segundo o Alerta Rio, sistema de monitoramento e alerta de chuvas e deslizamentos da prefeitura, neste verão, houve registro de chuva em 37 dias nas estações pluviométricas, entre os dias 21 de dezembro e 19 de março. Só no mês passado, choveu em 22 dos 28 dias do mês, fazendo deste o quarto fevereiro mais chuvoso de toda a série histórica. No acumulado do mês, foram 222,4 milímetros (mm) de chuva no município, o que correspondeu a um excesso de 85% de chuva em relação à média histórica para fevereiro, que é de 120,4 mm.

“Foi um verão com muitos dias de previsão e registro de chuva forte. A partir de meados de janeiro, não aconteceu mais, foram dias típicos de calor, com a temperatura subindo, céu claro e pancadas de chuva à tarde e à noite”, destaca o Alerta Rio.

Outono

De acordo com o Alerta Rio, o outono, estação que começa nesta segunda-feira (20) e termina no dia 21 de junho, está sem previsão de chuva para os próximos dias, mas ainda podem ocorrer pancadas no período.

A estação é marcada pelo aumento do número de frentes frias, principalmente quando se aproxima o mês de junho. A previsão é de madrugadas mais frescas com dias quentes, ou seja, aumento da chamada amplitude térmica.

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara