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Conheça o Azerbaijão, país jovem de tradição milenar

Programa Caminhos da Reportagem vai ao ar neste domingo, às 22h
EBC
Publicado em 16/04/2023 - 11:40
Brasília
Brasília (DF) -  Frames do episódio deste domingo (16/4) do Caminhos da Reportagem. O tema é o Azerbaijão. -- Vista de Baku a partir do Mar Cáspio. Foto: TV Brasil
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Uma nação jovem com histórias milenares, o Azerbaijão é o tema do programa Caminhos da Reportagem deste domingo (15), que vai ao ar às 22h, na TV Brasil.

Encravado entre a Europa e a Ásia, o Azerbaijão foi dominado por alguns dos maiores impérios do mundo ao longo dos últimos séculos: do Romano ao Persa e do Otomano ao Russo. Já no século passado, o controle do território passou a ser soviético.

Os azeris, como são conhecidos os habitantes do país, fazem questão de afirmar que têm identidade e origem definidas: são moradores do Cáucaso há milhares de anos. Apesar disso, a nação é jovem. Surgiu em 1991, logo após a desintegração da União Soviética. “É uma região importante e muito disputada”, define o professor Estevão Martins, que leciona História das Relações Internacionais na Universidade de Brasília.

Brasília (DF) -  Frames do episódio deste domingo (16/4) do Caminhos da Reportagem. O tema é o Azerbaijão - Monumento em homenagem aos mortos em guerras. Foto: TV Brasil
Monumento em homenagem aos mortos em guerras em Baku, capital do Azerbaijão - TV Brasil

O país é cortado pela Cordilheira do Cáucaso e está à beira do Mar Cáspio. Rico em petróleo e gás natural, o Azerbaijão tenta “se fazer conhecido”, explica o ministro conselheiro da Embaixada do Brasil em Baku, capital do país, Alexandre Silveira.

“É aquela história: algumas pessoas sabem que o Azerbaijão existe. Mas não é só uma terra exótica, remota. Eles têm o que oferecer para o mundo, têm papel importante e de maior relevância do que tem sido conhecido até agora”, completa o ministro conselheiro.

Outro ponto importante: boa parte da população é muçulmana. Majoritariamente xiita, por sinal. “A gente associa o xiismo com o radicalismo islâmico. E não tem nada a ver. O problema é que um país de maioria xiita tem um regime extremista. Essa é a questão. Aqui, a maioria é xiita, mas há uma herança soviética e o governo atual preza pelo estado laico. Tanto que você não escuta chamados de oração nas mesquitas. Não tem restrição a álcool. Não existe nada relacionado a restrições de vestimentas, a comportamentos. É um lugar que te acolhe, você tem uma vida normal”, conta Alexandre Silveira.

Ao longo do programa, os repórteres Flavia Peixoto e Sigmar Gonçalves, que foram ao país a convite da embaixada do Azerbaijão no Brasil, mostram a sensível relação dos azeris com os vizinhos armênios. Houve duas guerras recentes entre os dois países.

Brasília (DF) -  Frames do episódio deste domingo (16/4) do Caminhos da Reportagem. O tema é o Azerbaijão. - Arquitetura mistura tradição e modernidade. Foto: TV Brasil
Arquitetura local mistura tradição e modernidade - TV Brasil

A equipe do Caminhos da Reportagem também vai mostrar a rica culinária local com a ajuda do jovem chef de cozinha Yagub Zeynalzade. Ele percorre o interior do país em uma Kombi em busca de novos ingredientes e heranças gastronômicas. Ousado, Yagub transformou um apartamento de 18 metros quadrados (m²) em restaurante, onde recebe clientes do mundo todo.

“O Projeto Apartamento é mais que um restaurante e um lar. No começo, era também uma academia culinária. E nós, ainda hoje, realizamos eventos aqui, para promover produtos especiais”, afirma o chef.

E uma curiosidade: além do futebol brasileiro, a capoeira tem muitos admiradores no Azerbaijão. Tanto é que existe uma Federação de Capoeira no país. “Capoeira não é só um esporte, é um modo de vida. A combinação de dança, música e luta me faz amar esse esporte”, diz o vice-presidente da federação, Elgiz Alizada.

O episódio Azerbaijão – nação jovem, histórias milenares vai ao ar neste domingo (16/04) às 22h, na TV Brasil.

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