PF queima 302 balsas de garimpo no Rio Madeira, no Amazonas
![Polícia Federal/divulgação 03/09/2023 - PF inutiliza 302 balsas de garimpo ilegal em operação no Amazonas. Foto: Polícia Federal/Divulgação](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Uma operação de 12 dias da Polícia Federal encerrada nesse sábado (2) destruiu 302 balsas usadas pelo garimpo ilegal no Rio Madeira, no estado do Amazonas.
Com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os policiais federais percorreram 1,5 mil quilômetros do Rio Madeira, passando por cinco municípios amazonenses com objetivo de combater o garimpo ilegal na região. Os municípios alvo da operação foram: Autazes, Nova Olinda do Norte, Borba, Novo Aripuanã e Manicoré.
“A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos”, informou, em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Federal.
Apelidada de Draga Zero, a operação faz referências às estruturas, chamadas de dragas, usadas na extração do ouro e outros minérios de dentro dos leitos dos rios. Nas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comemorou a ação contra o garimpo ilegal. “Estamos defendendo o meio ambiente, o patrimônio público, a soberania nacional e combatendo organizações criminosas”, escreveu.
Nas imagens disponibilizadas pela PF, é possível ver várias balsas próximas umas das outras em chamas no Rio Madeira.
Matéria ampliada às 16h39 para incluir a duração da operação e a manifestação do ministro Flávio Dino.
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27/11/2023
REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
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![Joédson Alves/Agência Brasil Brasília (DF) 07/06/2023 - Indígenas de varias etnias chegam na parte externa do Supremo Tribunal Federal (STF), para assistirem o julgamento do marco temporal de terras indígenas. O caso põe em lados opostos ruralistas e povos originários, e está parado na Corte desde 2021.O tema tem relevância porque será com este processo que os ministros vão definir se a tese do marco temporal tem validade ou não. O que for decidido valerá para todos os casos de demarcação de terras indígenas que estejam sendo discutidos na Justiça.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)