Grupo extremista mata pelo menos 15 e mantém reféns em universidade queniana
O grupo extremista islâmico somali Shebab reivindicou o ataque hoje (2) ao Centro Universitário de Garissa, no Quênia, que fez pelo menos 15 mortos. “O Quênia está em guerra com a Somália (…). Nossos homens estão ainda no interior e em combate. A missão deles é matar aqueles que são contra os Shebab”, disse, por telefone, um porta-voz do grupo islâmico, Cheikh Ali Mohamud Rage.
Um grupo de estudantes, cujo número não foi estimado, continua retido no interior da Universidade de Garissa, no Leste do Quênia, a cerca de 150 quilômetros da fronteira com a Somália, na sequência de um ataque de homens armados.
De acordo com a Cruz Vermelha queniana, os atacantes ocuparam e controlam os edifícios da residência universitária, onde moram centenas de estudantes. "Cinquenta estudantes foram libertados", informou a organização em um comunicado, sem explicar as circunstâncias da libertação.
As forças de segurança quenianas lançaram uma operação para capturar os atacantes.
O Centro de Operação de Desastres local informou, em sua conta na rede social Twitter, que um grupo de homens armados atacou a universidade de Garissa, por volta das 5h30 locais (23h30 de ontem [1º], no horário de Brasília), quando os atacantes entraram na universidade e começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários engenhos explosivos.