Treze pessoas morrem em atentado na Somália
O número de mortos no atentado com um carro-bomba em Mogadíscio, feito pelos rebeldes do grupo radical islâmico Al Shabab, da Somália, subiu para 13. “Os danos são enormes e, até agora, foi confirmada a morte de 13 pessoas, todas civis, inocentes”, afirmou hoje (27) Ahmed Ali, fonte das forças de segurança.
No último sábado (25), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que as redes dos rebeldes shabab, aliadas da Al Qaeda, estavam enfraquecidas na África Oriental, mas que os riscos ligados à sua presença persistiam na região.
A Casa Branca reagiu pouco depois de Barack Obama ter partido do Quênia para a Etiópia, países vizinhos da Somália. "Os Estados Unidos condenam firmemente o atentado odioso em Mogadíscio, na Somália, que visou intencional e cruelmente a civis inocentes", ressaltou o porta-voz do Conselho de Segurança norte-americano, Ned Price, em comunicado. "Apesar dos progressos reais da Somália nos últimos anos, esse ataque recorda as atrocidades inadmissíveis que os grupos terroristas continuam a perpetrar contra o povo somali."
"Os Estados Unidos mantêm-se inabaláveis na vontade de trabalhar com as autoridades somalis, nossos parceiros regionais e toda a comunidade internacional para pôr fim aos atos de terrorismo e para combater o extremismo violento na Somália", informou Ned Price.
O ataque aconteceu ontem (26) no Jazeera Palace Hotel de Mogadíscio. Várias embaixadas estão instaladas no hotel, um edifício de seis andares, que costumava acolher também importantes reuniões governamentais. O ataque ocorreu um dia depois do assassinato de um legislador somali, ação também reivindicada pelo grupo Al Shabab.