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Internacional

Novo levantamento indica ao menos 1.633 mortos na peregrinação de Meca

Da Agência Lusa
Publicado em 14/10/2015 - 08:34
Dubai
epa04944548 Muslim pilgrims perform the midday prayer at the Nimra Mosque, believed to have been bult on the spot where the Prophet Mohamed stopped to pray the day he made his last sermon, on the Arafat plain, near Mecca, Saudi Arabia, 23 September 2015. The Prophet Mohamed is said to have delivered his last sermon at the top of Mount Arafat, praying anywhere on the Arafat plain is part of the Hajj Muslim Pilgrimage, the most important event in the life of a Muslim. The Hajj pilgrimage 2015 takes place between 22 and 26 September.  EPA/AMEL PAIN
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Peregrinação a Meca

Os números divulgados hoje fazem desta a pior tragédia na grande peregrinação muçulmana, ultrapassandos os 1.426 registrados em 1990EPA/Amel Pain/Agência Lusa/Direitos Reservados

O balanço de mortos na peregrinação a Meca deste ano é de pelo menos 1.633 pessoas, segundo números divulgados por 31 países, o que faz desta a maior tragédia da história da Hajj – peregrinação que está entre os cinco pilares do islamismo e todos os muçulmanos devem realizá-la ao menos uma vez na vida.

Desde o balanço oficial de 769 peregrinos muçulmanos mortos anunciado a 26 de setembro, dois dias depois do movimento de pânico, as autoridades sauditas não voltaram a divulgar novos números.

A agência France Presse fez hoje a soma dos números informados por governos e comissões de peregrinação de outros países com cidadãos entre as vítimas e concluiu que o balanço total é duas vezes maior que o anunciado por Riade.

Estes números, que não incluem os mortos sauditas nem os desaparecidos, fazem desta a pior tragédia na grande peregrinação muçulmana, ultrapassando os 1.426 mortos registrados em 1990, num túnel em Mina, perto de Meca.

Na tragédia, ocorrida depois de um movimento de pânico durante o ritual do apedrejamento do diabo em Mina, cinco países confirmaram a morte de mais de 100 cidadãos: Irão (464), Egito (177), Nigéria (145), Indonésia (127), e Índia (101).

Abaixo desse número figuram o Paquistão, com 87 mortos, Bangladesh (79), Mali (60), Senegal (54), Chade (52), Benim (34), Marrocos (33), Etiópia (31), Sudão (30), Níger (28), Argélia (28), Burkina Faso (22), Camarões (20), Costa do Marfim (14), Líbia (10), Somália (8), Quénia (6), Gana (5), Maurícias (5), Tanzânia (4), Tunísia (4), Burundi (1), Iraque (1), Jordânia (1), Omã (1) e Holanda (1).