Coligação bombardeia depósito de dinheiro do Estado Islâmico no Iraque
A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos bombardeou hoje (11) uma reserva de dinheiro do grupo extremista Estado Islâmico em Mossul, no Norte do Iraque, contendo o equivalente a "milhões de dólares", revelou um militar norte-americano.
As reservas atingidas pelo ataque eram "provavelmente dinares" iraquianos e provinham de "atividades ilegais" do Estado Islâmico, como contrabando de petróleo, "pilhagem" e "extorsão", indicou a mesma fonte, acrescentando que a organização extremista "é obrigada a fazer todas as transações em dinheiro".
Não foi a primeira vez que a coligação bombardeou esse tipo de reservas financeiras, mas esta foi a maior a ser visada, tendo sido utilizadas no ataque duas bombas de 900 quilos.
A rede CNN, primeira a noticiar o ataque, revelou que o bombardeio causou a morte a cinco ou sete civis, de acordo com estimativas da coligação.
A coligação tem intensificado os ataques ao Estado Islâmico com o objetivo de eliminar seus líderes e de extinguir as fontes de financiamento do grupo, principalmente destruindo caminhões-cisterna com petróleo.
O grupo Estado Islâmico reivindicou hoje o ataque a um centro comercial em Bagdá, que matou 12 pessoas. Outras 20 pessaos morreram nesta segunda-feira em Mouqdadiyah, a Nordeste da capital iraquiana, num ataque à bomba contra um café. Este atentado ainda não foi reivindicado.


