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Internacional

Cidades japonesas atingidas por tsunami recordam cinco anos da tragédia

Em 11 de março de 2011, um terremoto seguido por tsunami deixou mais
Da Agência Lusa
Publicado em 06/03/2016 - 11:10
Tóquio
Estudantes visitam monumento em Rikuzentakata, onde mais de 2 mil pessoas morreram depois de um terremoto seguido por tsunami (Kimimasa Mayama/EPA/Agência Lusa)
© Kimimasa Mayama/EPA/Agência Lusa
Estudantes visitam monumento em Rikuzentakata, onde mais de 2 mil pessoas morreram depois de um terremoto seguido por tsunami, há cinco anos

Estudantes visitam monumento em Rikuzentakata, onde mais de 2 mil pessoas morreram depois de um terremoto seguido por tsunami, há cinco anosKimimasa Mayama/EPA/Agência Lusa

Algumas cidades do nordeste do Japão lembraram hoje (6) as vítimas do terramoto e tsunami que atingiu a região em 11 de março de 2011, dias antes do quinto aniversário da catástrofe.

Em Rikuzentakata, onde o desastre deixou quase 2 mil mortos, cerca de cem pessoas, sendo a maioria familiares das vítimas, se juntaram em um memorial.

Em uma praia de Kesennuma, cerca de 50 residentes depositaram flores e fizeram um minuto de silêncio para recordar os 40 mortos e 18 desaparecidos.

“Cinco anos depois, os moradores que até agora tinham evitado vir a esta praia voltaram. Quero que este seja um loncal que as pessoas possam voltar a desfrutar”, disse Kyodo Yumi Suzuki, organizadora do evento e membro de um clube de surf de Rikuzentakata.

Às 14:46 locais de 11 de março de 2011, um terramoto de magnitude 9 na escala de Richter atingiu a costa nordeste da ilha de Honshu, a mais povoada do arquipélago do Japão, deixando mais de 18 mil mortos ou desaparecidos.

As ondas gigantes atingiram também a central nuclear de Fukushima Daiichi, que sofreu danos em três dos seus reatores, que ficaram sem sistema de arrefecimento.

Os vazamentos radioativos provocados pelo acidente, o pior desde Chernobil, na Ucrânia em 1986, impediram que milhares de pessoas que viviam nas proximidades da central nuclear voltassem às suas casas e prejudicaram gravemente a pesca, agricultura e pecuária local.