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Internacional

Jihadistas do grupo EI voltam a ser expulsos de Palmira

Da Rádio França Internacional
Publicado em 11/12/2016 - 11:31
Brasília

Os jihadistas do grupo Estado Islâmico foram expulsos neste domingo (11) de Palmira, na Síria, por violentos bombardeios russos. Eles tinham conseguido ocupar de novo o centro da cidade histórica, patrimônio mundial da humanidade, no sábado (10). As informações são da Rádio França Internacional.

Um grande número de jihadistas morreu nos ataques aéreos russos, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), sem fornecer um balanço preciso. Mas segundo um comunicado do ministério da Defesa russo, mais de 300 combatentes foram mortos e 11 tanques foram destruídos.

A Rússia, que apoia militarmente o regime sírio desde setembro de 2015, revelou que 64 bombardeios foram realizados durante a noite contra posições do grupo EI na cidade. A OSDH disse que o exército sírio também enviou reforços para expulsar os jihadistas que acabaram abandonando Palmira nas primeiras horas do dia.

Primeira reconquista de Palmira ocorreu em março

O grupo EI tinha sido expulso pela primeira vez de Palmira, pelas forças fiéis ao regime sírio, em março deste ano. Ele controlava a cidade desde maio de 2015. Durante a ocupação da chamada "pérola" do deserto sírio, o movimento extremista destruiu vários monumentos históricos.

Na última quinta-feira, os jihadistas lançaram uma nova ofensiva e tinham conseguido tomar no sábado grande parte da cidade, no centro da Síria.

Bombardeios contra Aleppo continuam

Os esforços diplomáticos não conseguem chegar a uma trégua humanitária em Aleppo, no norte da Síria. O exército sírio, apoiado pela aviação russa, já controla mais de 85% dos bairros rebeldes do leste da cidade, mas continua a bombardear incessantemente a região.

Mais de 10 mil civis fugiram do local na última madrugada, relata a OSDH. A Assembleia Geral da ONU adotou na sexta-feira uma resolução pedindo um cessar-fogo imediato na cidade. Washington acusou ontem a ofensiva do regime sírio contra Aleppo de "crimes de guerra".