Autoridades ampliam para 149 número de mortos pelo terremoto no México
As autoridades do México subiram para 149 o número de mortos pelo terremoto de magnitude 7,1 que atingiu, ontem (19), o centro do país, enquanto que os serviços de emergência continuam com os trabalhos de resgate nas regiões afetadas. "Correção, até o momento estão confirmadas 149 mortes", escreveu o coordenador nacional de Proteção Civil, Luis Felipe Puente, em sua rede social, minutos depois de seu escritório ter divulgado que seriam 196 mortos. As informações são da agência de notícias EFE.
Ele afirmou que 55 das mortes aconteceram em Morelos, 49 na Cidade do México, 32 em Puebla, dez no Estado do México e três em Guerrero.
Puente pediu para a população continuar em alerta diante da possibilidade de réplicas, enquanto em diferentes pontos da capital mexicana seguem os trabalhos de resgate, graças à instalação de plantas de luz nas áreas onde há desabamentos de edifícios, cerca de 30.
Diante da magnitude da tragédia, o governo mexicano ordenou que tanto os hospitais públicos como particulares recebam os feridos, assim como o transporte público não cobre pelo serviço.
O terremoto também causou numerosos cortes no serviço elétrico, afetando 3,8 milhões de pessoas, vazamentos de gás, além de ter interrompido o serviço de telefonia.
As atividades escolares foram suspensas até novo aviso na Cidade do México e nos estados do México, Guerrero, Morelos, Puebla, Veracruz e Tlaxcala.
O tremor coincidiu com o 32º aniversário do poderoso terremoto que causou milhares de mortes em 1985 e apenas duas horas após uma simulação de um abalo sísmico em todo o país.
No último dia 7, o México já tinha sido atingido por outro poderoso terremoto, de magnitude 8,2, o mais forte desde 1932, que deixou 98 mortos no sul do país; 78 em Oaxaca, 16 em Chiapas e quatro em Tabasco.