Furacões Irma e Harvey podem superar prejuízo gerado pelo Katrina, diz estudo
![divulgação do Dpt Militar do Texas/Tim Puitt/EPA/EFE Houston – cidade do Texas foi fortemente afetada pela tempestade tropical Harvey](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Rockport (EUA) - O prefeito de Rockport, Charles Wax, disse que furacão deixou uma "devastação generalizada" e que "algumas casas, escolas e comércios foram fortemente danificados ou completamente destruídos" (EFE/](/sites/default/files/atoms/image/636393707014220462.jpg)
O furacão Harvey deixou uma "devastação generalizada"por onde passou
Os furacões Irma e Harvey podem ter causado juntos um prejuízo total de até US$ 200 bilhões, um valor equivalente ao provocado pelo furacão Katrina em Nova Orleans em 2005, de acordo com as estimativas mais recentes feitas pela consultoria Moody's Analytics. A informação é da agência EFE.
A companhia alertou que o prejuízo do Irma, que atingiu a Flórida no último domingo como um furacão de categoria 4, ficará entre US$ 64 bilhões e US$ 92 bilhões. Já os danos provocados pelo Harvey, que devastou parte do Texas, podem chegar a US$ 108 bilhões.
O economista-chefe da Moody's Analytics, Mark Zandi, calculou que, juntos, Irma e Harvey deixarão entre US$ 150 bilhões e US$ 200 bilhões em danos provocados contra imóveis, veículos, lojas e infraestruturas públicas.
O furacão Katrina, que atingiu o estado da Louisiana em 2005 e é considerado o desastre natural mais caro da história dos EUA, provocou prejuízos de US$ 160 bilhões, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional do país.
No Texas, onde no fim de agosto o Harvey provocou inundações sem precedentes, as refinarias seguem funcionando com limites, já que cerca de 13% da capacidade do país de converter petróleo em gasolina permanece sem conexão, segundo a S&P Global Platts, uma companhia de pesquisa em energia.
Rápida recuperação
Segundo o consultor Zandi, a reconstrução das áreas destruídas pelos furacões Irma e Harvey acelerará a economia dos EUA no quarto trimestre deste ano e no início de 2018. Para ele, o impacto econômico dos dois fenômenos no longo prazo deve ser "nulo".
"Antecipamos que a maior parte da reconstrução, com exceção da infraestrutura pública danificada, estará terminada até o fim de 2018", indicou o economista-chefe da Moody's Analytics.
Um fator para determinar o efeito sobre a economia desses fenômenos meteorológicos é o "dinheiro do seguro e as ajudas do governo destinaas às regiões mais afetadas, e a rapidez com que esses recursos chegam até lá", explicou Zandi.
A companhia de análise de catástrofes AIR Worldwide, por sua vez, prevê um prejuízo menor do que o calculado pela Moody's para as perdas provocadas pelo furacão Irma: algo entre US$ 20 bilhões e US$ 40 bilhões.
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