Rússia destrói último lote de armas químicas
A Rússia destruiu nesta quarta-feira (27) seu último lote de armas químicas em uma cerimônia que foi acompanhada por uma delegação da Organização Internacional para a Proibição das Armas Químicas (Opaq). As informações são da EFE.
"Se pode dizer, sem criar alarde, que é realmente um acontecimento histórico, levando em conta os arsenais de armas químicas que herdamos dos tempos soviéticos, com os quais poderíamos destruir várias vezes toda a vida da Terra", disse o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em vídeo conferência com a usina Kizner, na região russa de Udmurtia.
O chefe do Kremlin destacou que a Rússia cumpriu com os seus compromissos para a destruição de todas suas armas químicas três anos antes do previsto.
Inicialmente, o governo russo tinha previsto destruir todo seu arsenal químico em 2012, mas devido à falta de financiamento, teve de adiar o plano até este ano.
Putin lembrou que a Rússia foi um dos primeiros países a assinar a Convenção sobre Armas Químicas, em vigor desde 1997, e sublinhou o esforço econômico que custou a destruição de todos os arsenais.
A Convenção sobre Armas Químicas previa que os 188 países signatários (entre os quais não figura a Coreia do Norte) destruiriam todo seu armamento químico antes de abril de 2012.
