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Internacional

Nicolás Maduro será candidato em 2018 na Venezuela

Da Agência EFE
Publicado em 29/11/2017 - 16:32
Caracas
Nicolás Maduro
© EPA/Miguel Gutierrez/Agência Lusa
O vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, acusado pelos Estados Unidos de ser traficante de drogas internacional

A confirmação da candidatura de Maduro foi feita pelo vice-presidente Tareck El Aissami Reuters/Arquivo

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, buscará a reeleição para o cargo nas eleições que devem ser realizadas antes do fim de seu mandato, em 2018. A confirmação da candidatura anunciada pelo vice-presidente do país, Tareck El Aissami, durante um evento do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) realizado no estado de Aragua, como parte da campanha para o pleito municipal de 10 de dezembro. A informação é da agência EFE.

"Temos já 18 governadores. Vamos ter em breve a maioria das prefeituras. Já temos a Assembleia Nacional Constituinte e vamos ter, com a ajuda de Deus e do povo, a reeleição do nosso irmão Nicolás Maduro como presidente da República", disse o ex-governador de Aragua El Aissami.

Em meio aos gritos de "Maduro, Maduro" do público, El Aissami atacou reiteradas vezes a oposição, chamada por ele de "a direita", apesar de ser composta por vários social-democratas. "Eles representam o individualismo, o ódio, a intolerância, o sectarismo, a traição e a corrupção", disse o vice-presidente.

El Aissami também afirmou que os líderes da oposição são "fantoches" do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que daria ordens para os críticos do chavismo por meio da embaixada americana em Caracas.

O vice-presidente pediu que a população de Aragua apoie os candidatos governistas nas próximas eleições municipais, marcadas para o dia 10 de dezembro, e também nas eleições presidenciais do ano que vem, quando Maduro buscará a reeleição em um pleito que ainda não foi agendado.

"Nossa obrigação como povo, nossa obrigação moral como força histórica é derrotá-los uma, duas, três e quantas vezes foram necessárias para que eles nunca mais governem esse país", disse El Aissami, referindo-se aos opositores do chavismo.

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