Começa evacuação de civis e combatentes da região de Ghouta na Síria
A evacuação de combatentes e civis da cidade de Harasta, em Ghouta Oriental, o principal reduto da oposição dos arredores de Damasco e alvo de uma ofensiva governamental, começou nesta quinta-feira (22) com a saída de seis ônibus da região, segundo a emissora de televisão oficial síria. A informação é da Agência EFE.
O canal detalhou que 451 pessoas, entre as quais há 53 milicianos islamitas, deixaram Harasta a bordo dos veículos.
Está previsto que cerca de 8 mil pessoas deixem Hasrata em direção à província síria de Idlib, controlada quase totalmente pela aliança do antigo braço sírio da Al Qaeda, após um acordo entre a facção islamita Movimento Islâmico dos Livres de Sham e as autoridades sírias.
O processo está sendo realizado sob a supervisão do Crescente Vermelho da Síria.
Em paralelo, está acontecendo a saída de pessoas de Ghouta Oriental para áreas em poder das autoridades sírias través de corredores humanitários abertos pelo exército sírio.
A televisão síria indicou que 4 mil pessoas deixaram hoje a região pela passagem do campo de refugiados palestinos de Al Wafidin, enquanto 209, entre elas 27 milicianos, saíram de Harasta por outro corredor habilitado pelos soldados governamentais.
Além disso, a agência de notícias estatal "Sana" informou que as forças armadas libertaram hoje 13 pessoas que eram mantidas em cativeiro por "grupos terroristas" em Harasta.
A agência indicou que essas pessoas foam levadas para um hospital para receber atendimento médico.
As unidades militares sírias, por sua vez, continuaram seu progresso pelo sul de Ghouta Oriental e tomaram o controle da região de Wadi Ain Tarma.
Atualmente, só há três redutos na região em poder de grupos islamitas, que estão isolados uns dos outros pois estão cercados pelas tropas sírias.
Essas três áreas são Duma, dominada pelo Exército do Islã; Harasta, nas mãos do Movimento Islâmico dos Livres de Sham; e uma região no sul que engloba Ain Tarma, Haza, Zamalka e Arbin, entre outras, controlada pela "Legião da Misericórdia" e onde há presença da aliança do antigo braço sírio da Al Qaeda.
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