Pelo Twitter, Temer expressa confiança na recuperação da Argentina
O presidente Michel Temer expressou hoje (9) confiança na recuperação econômica da Argentina. Pelo Twitter, Temer chamou de “política de responsabilidade” as medidas adotadas pelo presidente argentino, Mauricio Macri, para correção econômica do país vizinho. “A política econômica do Presidente Mauricio Macri é uma política de responsabilidade, de reformas para o crescimento sustentado e o desenvolvimento da Argentina. Temos plena confiança nesse caminho”.
Macri luta nos últimos dias para tirar seu país da recente turbulência econômica que inclui inflação alta, disparada do dólar e déficit fiscal, cenário agravado com as recentes turbulências da economia internacional, com os aumentos do preço do barril de petróleo e da taxa de juros norte-americana.
Ontem (8), o presidente argentino anunciou que recorrerá ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em busca de apoio externo para equilibrar a situação financeira do país. Macri admitiu que a Argentina é um dos países “que mais dependem de financiamento externo”.
Na sexta-feira (4) o Banco Central argentino elevou as taxas de juros de referência de 33,25% para 40%, para atrair os investidores e conter a disparada de dólar. Na Argentina, qualquer aumento no valor do dólar costuma ter impacto sobre a inflação, que continua alta (cerca de 25% ao ano).
Presidente do BNDES
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Dyogo Oliveira, também comentou a crise na Argentina. Em entrevista coletiva (http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-05/governo-vai-regulamentar-processo-de-relicitacao-de-concessionarias) na tarde de hoje, no Palácio do Planalto, Dyogo afirmou que o governo daquele país está no caminho correto.
“Eles estão enfrentando um momento de dificuldade de fluxo de capitais, mas eles têm adotado uma agenda de política econômica consistente, com reformas importantes […] Acreditamos que as decisões que eles estão tomando são acertadas, estão no caminho correto. Manteremos um acompanhamento bastante próximo, como a relação profunda que o Brasil tem com a Argentina nos obriga a ter”.