logo Agência Brasil
Internacional

Presidente eleitoral da Venezuela rechaça intervenção nas eleições

Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil*
Publicado em 15/05/2018 - 16:08
Brasília
Caracas - Urna de votação da eleição para Assembleia Constituinte da Venezuela (Divulgação/Agencia Venezolana de Noticias)
© Divulgação/Agencia Venezolana de Noticias

A cinco dias das eleições presidenciais na Venezuela, a presidente do Comitê Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, avisou que serão rechaçadas as intervenções “grosseiras” externas que porventura ocorrerem. Lucena representa o equivalente ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Delegações de vários países confirmaram presença para acompanhar as votações.

As eleições estão marcadas para o próximo domingo (20) e cinco candidatos disputam o pleito, entre eles o atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Também haverá votação para os parlamentos estaduais e federal.

Caracas - Urna de votação da eleição para Assembleia Constituinte da Venezuela (Divulgação/Agencia Venezolana de Noticias)
Caracas - Urna de votação da eleição para Assembleia Constituinte da Venezuela (Divulgação/Agencia Venezolana de Noticias)

"Nós, venezuelanos, resolveremos nossas diferenças entre nós e somos responsáveis pela avaliação do evento eleitoral", disse Tibisay Lucena.

Candidatos

Além de Maduro, disputam a eleição para presidente da República o ex-governador do estado de Lara e ex-chavista, Henri Falcón, o pastor evangélico Javier Bertucci, o empresário Luis Alejandro Ratti e o engenheiro Reinaldo Quijada.

Bertucci, Falcón e Quijada mantiveram relações próximas aos governos de Hugo Chávez e Maduro.

No governo desde 2013, Maduro, de 55 anos, busca se manter na Presidência da República em meio às críticas internacionais, aos graves problemas econômicos e sociais da Venezuela e à fuga diária de venezuelanos para os países vizinhos.

*Com informações da Telesur.