Presidente do Zimbábue negocia paz com oposição
![Agência EFE](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_efe.jpg?itok=xuPNUnEG)
O atraso na divulgação do resultado das eleições presidenciais, realizadas segunda-feira última, causou revolta e, nos conflitos, três pessoas morreram no Zimbábue.
O presidente do Zimbábue e candidato da União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (ZANU-PF, na sigla em inglês), Emmerson Mnangagwa, disse hoje que conversou com o líder da oposição, Nelson Chamisa.
Para os líderes das revoltas consideram que o vencedor é Nelson Chamisa e não Mnangagwa.
"Conversei com Nelson Chamisa para discutir como amenizar de forma pacífica e manter o diálogo para proteger a paz que todos queremos", disse Mnangagwa, em sua conta do Twitter.
Centenas de seguidores do opositor Movimento pela Mudança Democrática (MDC, na sigla em inglês), Nelson Chamisa, protestaram nas ruas do centro de Harare.
A origem dos conflitos populares é devido ao atraso no anúncio dos resultados das eleições presidenciais ocorridas na última segunda-feira.
Os protestos foram reprimidos, primeiro pela polícia e depois também pelo Exército, com canhões de água, gás lacrimogêneo e munição real.
O presidente do Zimbábue expressou suas condolências às famílias das "vítimas da violência de ontem", considerando que "toda vida é sagrada e suas mortes são uma tragédia, independentemente das circunstâncias".
Ele também disse que pedirá "uma investigação independente" do que aconteceu ontem em Harare para que os responsáveis respondam na Justiça, em prol da "transparência e prestação de contas".
"Mais do que nunca, é importante que permaneçamos unidos e nos comprometemos em resolver nossas diferenças de maneira pacífica e respeitosa, e dentro dos limites da lei", acrescentou o candidato governista.
As ruas de Harare amanheceram hoje tranquilas. É esperado para hoje o anúncio da Comissão Eleitoral (ZEC, sigla em inglês) sobre às eleições presidenciais.
A ZEC assegura que os publicará hoje e culpa os representantes dos 23 candidatos que foram apresentados ainda não verificaram todos os resultados, um requisito legal anterior à sua publicação.
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