Famílias de tripulantes pedem que submarino argentino seja resgatado
Famílias dos 44 tripulantes do submarino argentino ARA San Juan, desaparecido há mais de um ano no Oceano Atlântico e localizado há dois dias, pediram que a embarcação seja retirada do fundo mar e ajude a saber a verdade sobre o que ocorreu.
Os parentes dos marinheiros se reuniram na Base Naval da cidade na província de Buenos Aires do Mar del Plata, aonde tinha que ter chegado o submarino se em 15 de novembro de 2017 não tivesse sofrido a "implosão" que segundo a Marinha fez com que ficasse no fundo do oceano, a 907 metros de profundidade.
Apesar de haver diferenças de opinião entre os familiares, pois surgiram vozes como a de Jorge Bergallo – pai de um dos tripulantes –, que preferem que o San Juan, e portanto os corpos dos marujos, repousem no mar, muitas pessoas próximas à tripulação exigem que ele seja recuperado.
"Pedimos que o San Juan seja resgatado. A maior parte dos parentes quer. Não nos basta uma foto. Não vamos baixar a guarda. Aqui não acabou a história: queremos saber a verdade e não vamos parar", disse durante a manifestação Luisa Rodríguez, mãe de Gabriel Alfaro Rodríguez.
O ministro da Defesa, Oscar Aguad, reiterou ontem (18) que a "Argentina não conta com meios técnicos para resgatar o submarino, e não deve haver no mundo nenhuma tecnologia para extrair de 900 metros de profundidade uma embarcação de 2.300 toneladas de peso".