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Internacional

Ghosn é acusado formalmente de esconder renda pactuada com Nissan

Agência Brasil*
Publicado em 10/12/2018 - 07:04
Brasília
EPA9602. TOKIO (JAPÓN), 19/11/2018.- Foto de archivo del presidente de Nissan Motor, Carlos Ghosn, da una rueda de prensa en Tokio (Japón) el 20 de octubre de 2016. Las autoridades niponas se disponen a arrestar al presidente de Nissan Motor,
© EFE/ Kimimasa Mayama / direitos reservados

A Promotoria de Tóquio acusou formalmente hoje (10) o empresário franco-brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, de não declarar parte da renda estipulada com a companhia durante cinco anos, até março de 2015. Também foi emitida ordem de detenção por outras acusações.

Ghosn, de 64 anos, foi detido em Tóquio no dia 19 de novembro, acusado inicialmente de esconder das autoridades renda pactuada de perto de 5 bilhões de ienes (US$ 44 milhões). Nesta segunda-feira expirava o prazo de detenção provisória.

Os documentos de acusação da promotoria consideram que a Nissan também cometeu irregularidades ao não reportar ao regulador da bolsa parte da renda pactuada com Ghosn nos relatórios contábeis anuais da companhia.

A emissora pública de televisão do Japão NHK e a EFE tiveram acessos a documentos referentes a Ghosn, que são analisados pela Promotoria de Tóquio.

Ghosn segue como presidente e diretor executivo da firma francesa Renault, com a qual a Nissan tem uma aliança. Também foi cessada, como presidente da Mitsubishi, a terceira peça da aliança do setor automotor forjada há quase duas décadas.

*Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão, e EFE