Putin, Macron, Merkel e Gorbachev lamentam morte de Bush
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da França, Emmanuel Macron, assim como a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, lamentaram hoje (1º) a morte do ex-presidente norte-americano George H. W. Bush, de 94 anos. Eles destacaram as contribuições de Bush para a política internacional e, em particular, para cada região.
Putin enviou telegrama de condolências para George W. Bush, filho e também ex-presidente da República dos Estados Unidos. Segundo ele, Bush foi um "homem extraordinário, que durante toda sua vida serviu fielmente ao seu país; durante a guerra, com as armas na mão, e em tempos de paz, em cargos públicos de alta responsabilidade".
URSS
O último presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev disse que “muitas lembranças” o uniam a Bush. “Pudemos trabalhar juntos em anos de grandes mudanças. Foram tempos dramáticos, de grande responsabilidade. O resultado foi o fim da Guerra Fria e da corrida armamentista nuclear", declarou Gorbachev à agência russa Interfax.
O ex-líder soviético também destacou a "contribuição de George H.W. Bush para essa conquista histórica" e ressaltou que o ex-presidente americano foi um "autêntico parceiro".
França
Macron disse que Bush foi "um grande líder" e um "apoio firme da aliança com a Europa".
"Em nome do povo francês, transmito as minhas condolências à nação americana após a morte do ex-presidente George Bush pai. Era um grande líder e um apoio firme da aliança com a Europa. Nossos pensamentos estão com sua família e seus entes mais próximos", escreveu Macron em seu Twitter.
Alemanha
Em nome da chanceler Angela Merkel, o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, ressaltou por meio das redes sociais que Bush foi fundamental para a reunificação da Alemanha – nos anos de 1990, até então o país era dividido em Alemanha Oriental e Ocidental.
"Guardamos luto pelo presidente George H.W. Bush, um amigo dos alemães. Nunca esqueceremos sua contribuição para nossa reunificação."
O ministro das Relações Exteriores alemão, Heiko Maas, em comunicado, descreveu Bush como um "grande estadista" e um "amigo da Alemanha", que "aproveitou com valentia a oportunidade de acabar com a Guerra Fria" em 1989, quando o Muro de Berlim caiu e os blocos foram derrubados "após décadas de confronto".
*Com informações da Agência EFE