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Economia

Arábia Saudita habilita 25 exportadores de frango; cinco não foram

Associação informou que não autorização decorre de critérios técnicos
Agência Brasil
Publicado em 22/01/2019 - 16:06
 - Atualizado em 22/01/2019 - 21:22
Brasília
Employees are seen during a technical visit of Brazil's Agriculture Minister Blairo Maggi at the Brazilian meatpacker JBS SA in the city of Lapa, Parana state, Brazil, March 21, 2017. REUTERS/Ueslei Marcelino
© REUTERS/Ueslei Marcelino/Proibido reprodução

A Arábia Saudita habilitou 25 estabelecimentos brasileiros, localizados em distintas regiões do país, como exportadores de carne de frango para aquele país. A autorização é resultado de uma missão de especialistas sauditas que veio ao Brasil há três meses e visitou frigoríficos, fazendas e fábricas de ração.

Os 25 estabelecimentos comerciais responderam, no ano passado, a 63% do volume das exportações brasileiras de carne de frango – porcentagem que correspondeu a 437 mil toneladas – para a Arábia Saudita.

Ontem (21), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tomou conhecimento do relatório publicado pelo serviço sanitário da Arábia Saudita. De acordo com a assessoria de imprensa do Mapa, o relatório está sendo examinado para que os estabelecimentos sejam informados, em detalhes, sobre as recomendações encaminhadas pelos sauditas.

Associação

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que 58 plantas são habilitadas pelo Ministério da Agricultura para exportar. Do total, 30 exportam para a Arábia Saudita - e 25 foram habilitadas e cinco, não.

"As razões informadas para a não autorização das demais plantas habilitadas decorrem de critérios técnicos. Planos de ação corretiva estão em implementação para a retomada das autorizações. A ABPA está em contato com o governo brasileiro para que, em tratativa com o Reino da Arábia Saudita, sejam solvidos os eventuais questionamentos e incluídas as demais plantas", diz nota da associação divulgada em seu site.

No fim do dia, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, descartou que a não autorização esteja relacionada à uma possível mudança da embaixada de Israel para Jerusalém. "Não foi mudada ainda. O pessoal tá se antecipando ao inimigo", respondeu ao ser questionado pelos jornalistas.

* Texto atualizado às 21h15