Guedes reúne-se com ministros de Israel e Holanda no 1º dia em Davos
Guedes iniciou o dia com um encontro com o presidente do conselho da indústria química e de plásticos Lyondell Basell NV, Jacques Algrain. O ministro teria também uma reunião com o presidente da Câmara Internacional de Comércio, mas o evento foi cancelado.
Ainda de manhã, Guedes encontrou-se com o presidente da empresa de energia espanhola Iberdrola, José Ignacio Sánchez Galán, e, em seguida, participou de um almoço privado promovido pelo banco Itaú.
Apesar de fontes do Ministério da Economia terem informado na semana passada que Guedes estaria em uma sessão pública com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o ministro não participou do evento. A assessoria de imprensa da pasta esclareceu que a sessão plenária não constava da agenda de Guedes para hoje, negando que o compromisso tenha sido cancelado de última hora.
Durante a tarde, Guedes teve um encontro de 15 minutos com o fundador e o presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab. Em seguida, o ministro da Economia acompanhou o discurso do presidente Jair Bolsonaro na sessão plenária do evento.
Depois da fala de Bolsonaro, Paulo Guedes encontrou-se com a ministra do Comércio Exterior e Cooperação Internacional dos Países Baixos, Sigrid Kaag, e participou de encontro do Conselho Internacional de Negócios. No fim da tarde, Guedes reuniu-se com o ministro da Economia de Israel, Eli Cohen, e, sem seguida, foi ao jantar de negócios.
Segundo o Ministério da Economia, Guedes tem informado, nos encontros, que a equipe econômica trabalha numa agenda calcada em quatro pilares: reforma da Previdência, privatizações, reforma administrativa e abertura comercial. Além de comprometer-se com a modernização da economia, Guedes está assegurando que os empresários estrangeiros terão segurança jurídica para investir no Brasil.
Guedes está informando ainda que o Brasil pretende dobrar os investimentos (públicos e privados) em pesquisa, tecnologia e inovação nos próximos quatro anos e a corrente de comércio – soma de importações e exportações – de 22% para 30% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). De acordo com o ministro, a abertura comercial ocorreria de forma gradual, para não prejudicar a indústria nacional.