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Internacional

Museu de Auschwitz pede que visitantes evitem caminhadas sobre trilhos

O apelo é em respeito a mais de 1 milhão de mortos no local
Agência Brasil
Publicado em 23/03/2019 - 09:00
Brasília
Rio de Janeiro - Exposição Holocausto - Trevas e Luz é aberta no Museu do Amanhã, na zona portuária da capital fluminense (Tomaz Silva/Agência Brasil)
© Tomaz Silva/Agência Brasil
Auschwitz é um lugar histórico (campo de extermínio nazista da Segunda Guerra Mundial, Auschwitz)
© Reuters/Direitos Reservados

O Museu de Auschwitz, no sul da Polônia, apela para que os visitantes evitem caminhar e posar para fotos sobre os trilhos pelos quais foram transportados os judeus capturados pelos nazistas e levados para os campos de concentração. Na conta do Twitter da instituição, foram publicados o apelo e as fotografias de pessoas nos trilhos.

A postagem diz que: “Quando você chegar ao @AuschwitzMuseum, lembre-se de que você está no local onde mais de 1 milhão de pessoas foram mortas. Respeite a memória deles. Há lugares melhores para aprender a andar em um trilho com equilíbrio do que o local que simboliza a deportação de centenas de milhares para a morte”.

Construído em meados dos anos de 1940, Auschwitz era um campo de concentração e extermínio nazista alemão localizado em território polonês ocupado anexado ao Terceiro Reich.

Auschwitz se transformou em símbolo do holocausto, perpetrado pelo Nazismo, durante a Segunda Guerra Mundial. Para o local, foram levados judeus, ciganos, testemunhas de jeová, presos políticos e minorias.

O museu foi criado em 1947. No local, estão preservados os ambientes, nos quais ficaram milhares os presos. É possível ver a estrutura da câmara de gás e o crematório, assim como os vestiários, a fábrica de pólvora e munições em desuso. Há roupas usadas por detentos, preservadas, seringas e fotografias.

 

Rio de Janeiro - Exposição Holocausto - Trevas e Luz é aberta no Museu do Amanhã, na zona portuária da capital fluminense (Tomaz Silva/Agência Brasil)
A exposição Holocausto - Trevas e Luz foi aberta ao público no Rio de Janeiro e nela foi possível ver uma roupa usada por detentos de campos de concentração (Tomaz Silva/Agência Brasil) - Tomaz Silva/Agência Brasil

Veja aqui a íntegra do post em inglês do museu em que há o apelo para evitar as caminhadas sobre os trilhos.