logo Agência Brasil
Internacional

Em Hong Kong, manifestantes recebem ordem para sair de universidade

Ainda há 100 manifestantes ocupando a Universidade Politécnica
NHK (Conglomerado de mídia pública do Japão)
Publicado em 19/11/2019 - 08:15
Tóquio
A man scuffles with a police officer as shoppers and anti-government protesters gather at New Town Plaza in Sha Tin, Hong Kong, China November 3, 2019. REUTERS/Shannon Stapleton
© SHANNON STAPLETON
Police officers are seen as shoppers and anti-government protesters gather at New Town Plaza in Sha Tin, Hong Kong, China November 3, 2019. REUTERS/Thomas Peter
© THOMAS PETER

A chefe do Poder Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, está pedindo que os manifestantes que permanecem dentro de uma universidade saiam de forma pacífica e encerrem essa situação perigosa.

Lam disse hoje (19) que ainda há cerca de 100 manifestantes dentro da Universidade Politécnica de Hong Kong. Um tenso embate continua com a polícia desde o final de semana. Lam afirmou que 600 manifestantes já saíram, e 400 foram presos.

Ela disse que "eles precisam parar com a violência, entregar suas armas e sair pacificamente, obedecendo as instruções da polícia".

A situação resultou em algumas das mais dramáticas cenas no território desde que os protestos tiveram início mais de 5 meses atrás. Eles foram desencadeados por um controverso projeto de lei de extradição que já foi arquivado. Entretanto, as manifestações de transformaram em um movimento mais amplo pró-democracia.

A escalada da violência agora ameaça o andamento das eleições distritais programadas para domingo. Lam disse que quer que a votação ocorra. Entretanto, deu a entender que há uma possibilidade de que seja adiada caso a população não posso votar com segurança.