logo Agência Brasil
Internacional

Câmara dos EUA está determinada a aprovar projeto de US$ 2,2 tri

Recursos já foram aprovados pelo Senado
Susan Cornwell, David Morgan e Richard Cowan - Reuters
Publicado em 27/03/2020 - 10:46
Washington
Speaker of the House Nancy Pelosi (D-CA) walks after speaking about the ongoing partial government shutdown on Capitol Hill in Washington, U.S., January 3, 2019.      REUTERS/Joshua Roberts
© REUTERS/Joshua Roberts / direitos reservados
Reuters

Líderes da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos estão determinados a aprovar um pacote de alívio devido ao coronavírus de 2,2 trilhões de dólares nesta sexta-feira (27), ou no máximo no sábado (28), esperando disponibilizar a ajuda o mais rápido possível conforme aumentam as mortes e a economia vacila.

Em uma ligação com democratas na quinta-feira (26) à tarde, a presidente da Casa, Nancy Pelosi, pediu aos membros da Câmara que não façam nada para adiar o pacote de ajuda econômica sem precedentes que o Senado aprovou de forma unânime na quarta-feira (25), disseram parlamentares e assessores.

Mas houve alertas ainda na quinta-feira de que ao menos um republicano pode agir para adiar a votação para o fim de semana.

A deputada Madeleine Dean disse que a mensagem no telefonema de duas horas de Pelosi foi "vamos fazer isso amanhã se pudermos. Se não, no máximo no sábado".

O projeto de lei do Senado, que será a maior medida de alívio fiscal já aprovada pelo Congresso dos EUA, vai apressar pagamentos diretos para norte-americanos dentro de três semanas se a Câmara, controlada pelos democratas, aprová-lo e o presidente republicado promulgá-lo.

"A Câmara dos Deputados tem agora que aprovar esse projeto, de preferência sem atraso. Acho que ele tem um tremendo suporte", disse Trump em entrevista diária sobre o coronavírus.

A medida de 2,2 trilhões de dólares inclui 500 bilhões para ajudar indústrias afetadas e valor semelhante para pagamentos de até 3 mil dólares a milhões de famílias.

A lei também fornecerá 350 bilhões de dólares para empréstimos a pequenas empresas, 250 bilhões para auxílio-desemprego expandido e ao menos 100 bilhões de dólares para hospitais e sistemas de saúde relacionados.