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Internacional

Covid-19: regiões de Paris manterão monitoramento após reabertura

Premiê diz que já houve progresso para amenizar restrições
Michel Rose e Geert De Clercq - Repórteres da Reuters
Publicado em 08/05/2020 - 08:26
Paris
Uma mulher usando uma máscara protetora caminha perto do Arco do Triunfo enquanto a França enfrenta um surto de doença por coronavírus (COVID-19), em Paris
© Reuters/Gonzalo Fuentes/Direitos Reservados
Reuters

Os parisienses precisarão mostrar formulários para usar o transporte público e ainda têm que evitar os parques, mas poderão fazer compras nas lojas da Champs-Élysées. Essas são algumas das medidas adotadas para o começo da suspensão do isolamento do coronavírus na França, a partir de segunda-feira (11).

Embora a França acumule 25.809 mortes, o que a torna uma das nações mais afetadas pela covid-19, o primeiro-ministro, Édouard Philippe, disse, em entrevista coletiva, que já houve progresso suficiente na contenção da doença e no amparo aos hospitais para que se possa começar a amenizar as restrições.

Algumas regiões, no entanto, incluindo a área de Paris, continuarão a ser "zonas vermelhas" - nesses locais o fim do isolamento nacional de quase dois meses será mais cauteloso.

"O país está cortado em dois, e o vírus está circulando mais rapidamente em algumas regiões, principalmente a região de Paris, que é povoada muito densamente", disse Philippe.

"Na região de Paris, a taxa de infecção está caindo lentamente, mas continua muito alta, mais alta do que esperávamos. É por isso que nesses territórios precisamos ser extra vigilantes".

Regiões administrativa em volta de Calais, Estrasburgo e Dijon também continuarão sendo "zonas vermelhas", onde algumas restrições permanecerão - como manter parques, jardins e escolas secundárias fechadas.

Em outras partes da França, cafés e restaurantes poderão abrir a partir do início de junho, se a taxa de infecção se mantiver baixa.

Os idosos e vulneráveis foram aconselhados a continuar observando o mesmo distanciamento do isolamento nos próximos meses, mas o premiê disse que isso não será obrigatório, ficando a cargo do bom senso.

*Agência britânica de notícias