Bloco Prosul chega a acordo que busca garantir acesso a vacinas
O bloco de países sul-americanos Prosul chegou a um acordo nessa quinta-feira (27) para compartilhar informação e coordenar um processo a fim de garantir o acesso a vacinas contra o novo coronavírus, no momento em que a pandemia atinge com força a região e há uma corrida global para desenvolver um imunizante.
O acordo foi anunciado pelo chanceler chileno, Andrés Allamand, depois de uma reunião virtual entre presidentes e chanceleres do bloco, que atualmente é presidido pelo Chile e reúne também a Argentina, o Brasil, a Colômbia, o Paraguai, Peru, Equador e a Guiana.
"Os países concordaram em compartilhar informações a respeito do andamento do que cada um está fazendo em relação a cada uma dessas vacinas", disse o ministro a jornalistas.
"Mais adiante, a ideia é uma coordenação apenas para efeito da aquisição da ou das vacinas,e isso pode pressupor um esforço individual ou conjunto", acrescentou, lembrando que "obviamente um esforço conjunto traria benefícios, especialmente em matéria de acesso, quantidades e certamente de preços".
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente estão sendo desenvolvidas e testadas mais de 150 vacinas em todo o mundo para conter a pandemia de covid-19. Dessas, 25 estão em estágio de testes com seres humanos.
Vários países latino-americanos avançam para garantir uma vacina. Na quarta-feira (26) foi anunciado que a Janssen, unidade da Johnson & Johnson nos Estados Unidos, escolheu o Chile, Peru, Brasil e a Colômbia na região para a realização de testes por meio de centros de investigação locais.