Embaixada acompanha caso de médico brasileiro preso no Egito
O Itamaraty, por meio da embaixada brasileira no Egito, informou que está prestando assistência ao médico Victor Sorrentino, que foi preso no Egito no fim de semana após ofender uma vendedora em Gizé, nos arredores do Cairo, capital do país.
"O Itamaraty já foi informado sobre o caso e as autoridades brasileiras no Egito estão prestando assistência consular cabível ao cidadão", disse a pasta.
O caso ocorreu no último dia 24 de maio. Em vídeo publicado em suas redes sociais, onde tem mais de 1 milhão de seguidores, Sorrentino aparece em uma loja onde uma mulher lhe mostra o papiro, material usado como papel pelos antigos egípcios. Falando em português, o médico profere palavras de duplo sentido e de conotação sexual para a vendedora. A mulher que parece não entender o que está sendo dito responde de forma afirmativa, enquanto ele e os amigos riem da situação.
O episódio gerou forte repercussão nas redes sociais e na imprensa do país, abrindo uma campanha, puxada principalmente por movimento de mulheres no Brasil e no Egito, pedindo punição ao médico. Ele foi detido pela polícia no último domingo (30) e segue no país onde está prestando esclarecimentos às autoridades.
A esposa do médico, a empresária Kamila Monteiro, chegou a publicar numa rede social um texto defendendo o marido e afirmando que o mundo está complexo e que as pessoas veem maldade em absolutamente tudo.
Uma nota oficial divulgada pela família confirma que Sorrentino está prestando esclarecimentos às autoridades no Egito e, quando retornar ao Brasil, dará sua versão sobre o caso.