Furacão Ida atinge Louisiana e deixa mais de 1 milhão sem energia
O Furacão Ida varreu o estado de Louisiana, deixando esse território americano quase paralisado, sem eletricidade. De categoria quatro, ele inundou casas, arrancou telhados, fechou estradas e danificou hospitais. Foi registrada pelo menos uma morte.
Com ventos de 280 quilômetros por hora a sudeste da costa de Houma, na Louisiana, a população ao sul dos Estados Unidos enfrenta a fúria do Ida, que continua a causar estragos.
Algumas áreas podem ficar "inabitáveis por semanas ou meses", disse o Serviço Meteorológico Nacional em Nova Orleans, citado na CNN.
A morte de um homem, de cerca de 50 anos, ocorreu no sudeste do estado da Louisiana, aparentemente depois de uma árvore ter caído sobre a sua casa.
Na madrugada de segunda feira (30), mais de 1 milhão de pessoas estavam sem energia no estado de Louisiana, de acordo com PowerOutage.US.
As empresas fornecedoras de eletricidade dizem que a reposição dos serviços elétricos pode demorar semanas. O apagão quase paralisou Orleans.
Um dique arrebentou na região de Nova Orleans, provocando inundações repentinas.
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Os ventos fortes, as inundações repentinas, linhas de transmissão caídas e árvores arrancadas estão prejudicando a atuação das equipes de emergência. Muitos moradores ficaram para trás, esperando que o furacão passasse e agora enfrentam condições muito perigosas, dizem as autoridades.
"No auge de um furacão, não se pode obter os primeiros socorros porque é simplesmente muito perigoso. A velocidade do vento não permite isso", explicou John Bel Edwards, à CNN. "Assim que pudermos, estaremos envolvidos em operações de busca e resgate muito robustas."
Dois dos três hospitais que servem à região de Lafourche Parish foram danificados. Com parte dos telhados arrancados, alguns serviços foram transferidos para outro edifício, deixando as unidades de saúde ainda mais lotadas. Os geradores compensam a falha elétrica.
"O furacão Ida é uma das tempestades mais fortes que já atingiu a Louisiana", declarou Edwards em comunicado divulgado nesse domingo (29).
Na memória está ainda o furacão Katrina, que assolou a costa sul há 16 anos.