Hong Kong proíbe trânsito aéreo de passageiros de 153 países
O aeroporto de Hong Kong anunciou hoje (14) a proibição do trânsito de passageiros de mais de 150 países a partir de domingo (16), para evitar a propagação da covid-19.
A suspensão, que afeta países classificados como de "alto risco" pelas autoridades de Hong Kong, vai vigorar durante um mês.
A medida amplia lista de países que já eram alvo de suspensão, incluindo agora passageiros procedentes de Portugal , Angola, Moçambique e Cabo Verde.
O objetivo é controlar a propagação da variante Ômicron, altamente contagiosa, justifica o aeroporto em seu site.
Hong Kong já tinha proibido o acesso ao território, desde 8 de Janeiro, de qualquer passageiro que tivesse permanecido mais de duas horas nos últimos 21 dias em oito países - Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Índia, Paquistão, Filipinas e Reino Unido.
Visitantes desses países poderão ainda entrar na cidade desde que sejam vacinados e submetidos a quarentena de 21 dias.
Juntamente com a China continental e Macau, Hong Kong é um dos últimos lugares do mundo a aderir à estratégia "covid zero", que consiste em evitar a propagação do coronavírus a todo o custo, e à política de isolamento dos pacientes e de seus contatos.
A estratégia permitiu à cidade, de 7,5 milhões de habitantes, registrar pouco mais de 12 mil casos da doença e apenas 213 mortes desde o início da pandemia.
As autoridades estão em alerta desde o pequeno surto local da Ômicron em restaurante, que desencadeou campanhas maciças de testes, rastreio frenético de casos de contato, fechamento de bares, instalações desportivas, escolas, cinemas e museus, bem como o encerramento dos serviços de restaurantes a partir das 18h.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no fim de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ômicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi registrada na África Austral. Desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infecções em pelo menos 110 países.
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