Ucrânia: Rússia pode chegar a 40 mil soldados mortos neste mês


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse que Moscou está enviando jovens mal preparados e mal equipados para a frente de batalha no Donbass, numa tentativa de vencer pela força esmagadora dos números.
Ele admitiu que a ofensiva atual pode custar mais de 8 mil baixas russas, entre o início desta semana e o fim do mês.
"Os generais russos veem o seu povo apenas como carne para canhão, necessária para conseguir vantagem numérica em homens e equipamento militar. Isso significa apenas uma coisa: a Rússia poderá ultrapassar 40 mil soldados mortos, já em junho", afirmou Zelenskiy.
Sievierodonetsk
Os bombardeios russos atingiram nesse domingo (12) o complexo fabril químico Azot, em Sievierodonetsk, o que causou incêndio de grandes dimensões.
Estima-se que cerca de 800 pessoas estejam abrigadas nessa fábrica, entre elas 600 civis. A situação é bastante preocupante.
O Exército russo concentra todo o poderio militar à volta de Sievierodonetsk, com o objetivo de conquistar rapidamente a região de Lugansk.
Autoridades ucranianas garantiram que ainda estão resistindo e anunciaram algumas vitórias nas regiões de Kherson e Zaporijia.
Vila
A poucos quilômetros de uma das frentes de combate, uma vila - Preobrazhenska - tem sido alvo de ataques constantes nos últimos meses. Dezenas de edifícios foram destruídos, um deles a escola, que foi bombardeada no dia 1º de junho.
O chefe da região resiste no local e não pretende começar nenhuma recuperação enquanto a guerra não terminar.
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Matéria alterada hoje (13) para atualização de informações.
