Fome na África: ONU fala em 22 milhões de pessoas em risco

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Vinte e dois milhões de pessoas correm o risco de morrer de fome em países como a Somália, a Etiópia e o Quênia. A região conhecida como Chifre da África enfrenta as piores secas em 40 anos. O alerta foi dado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Durante visita ao Quênia, a uma região onde não cai uma gota de água há quatro anos, o diretor do Programa Mundial de Alimentos, David Beasley, anunciou a necessidade de destinação de verbas e pediu ajuda à China e aos países produtores de petróleo.
Um navio com cereais da Ucrânia está a caminho do Quênia mas, além de ser insuficiente, a ajuda pode chegar tarde demais para milhares de pessoas.
A região enfrenta vários dramas, desde a seca a pragas de gafanhotos, pandemia e guerra.
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
