Doze jornalistas morreram desde início do conflito em Gaza
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) denunciou a morte de pelo menos 12 jornalistas desde o início do conflito entre o Hamas e as Forças Armadas israelitas, em 7 de outubro. Há ainda o registro de dois desaparecidos e oito feridos. Entre os mortos estão dez jornalistas palestinos.
A contagem inclui os mortos até 14 de outubro, nos primeiros oito dias do conflito, explica o CJP, que alerta para "os perigos particularmente elevados" que afetam os jornalistas na Faixa de Gaza "dado o risco de um ataque por terra das forças israelitas".
O CPJ também alerta sobre os "bombardeios devastadores da aviação israelita, a impossibilidade de comunicação e os contínuos cortes de energia".
"Jornalistas são civis que realizam um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser atacados pelas partes em conflito", disse o coordenador do CPJ para o Médio Oriente e Norte de África, Sherif Mansour, pedindo que ambas as partes tomem medidas para garantir a segurança.
O grupo islamita Hamas lançou no dia 7 um ataque contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
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