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Internacional

Palácio de Versalhes volta a ser evacuado por "razões de segurança"

Seis aeroportos também foram isolados com ameaça de atentado
Joana Raposo Santos – Repórter da RTP
Publicado em 18/10/2023 - 09:28
Lisboa
FILE PHOTO: France's Palace of Versailles reopens after being evacuated for security reasons. REUTERS/Clotaire Achi/File Photo
© REUTERS/Clotaire Achi/File Photo
RTP - Rádio e Televisão de Portugal

O palácio de Versalhes foi evacuado nesta quarta-feira (18) por "razões de segurança". É a terceira vez, nos últimos cinco dias, que a atração turística fecha as portas.

O anúncio chega horas depois de seis aeroportos franceses terem sido também evacuados devido a uma "ameaça de atentado".

“Caros visitantes, por razões de segurança, o palácio de Versalhes está sendo evacuado. Agradecemos a compreensão”, lê-se em uma publicação na conta oficial do palácio, na rede social X.

Na terça-feira (17), o local ficou fechado por mais de duas horas devido a uma ameaça de bomba, assim como no sábado (14).

O palácio de Versalhes recebe entre dez mil a 15 mil visitantes por dia neste período do ano.

Aeroportos

Um porta-voz da Direção-Geral da Aviação Civil (DGAC) confirmou à AFP "ameaças de bomba" e "esvaziamento de terminais" na manhã desta quarta-feira em vários aeroportos, sendo que três deles registaram atrasos significativos pouco depois do meio-dia: Toulouse-Blagnac, Lille-Lesquin e Beauvais-Tillé.

Onda de ameaças

A evacuação destes seis aeroportos e do palácio de Versalhes acontece dias depois de, também na França, o museu do Louvre ter fechado as portas por "razões de segurança".

Na semana passada, um ataque a uma escola secundária francesa vitimou um professor e deixou duas pessoas gravemente feridas.

O ministro francês do Interior, Gerald Darmanin, indicou então que o ataque teria ligação com a situação no Médio Oriente, onde Israel conduz uma ofensiva militar para erradicar os combatentes do Hamas, após ataques iniciados por este grupo.

O agressor, de origem chechena, foi detido pela polícia e tinha um histórico de radicalização.