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Internacional

Novo terremoto de magnitude 6 na escala Richter atinge o Japão

Tremor foi registrado na mesma área do que ocorreu em 1º de janeiro
RTP*
Publicado em 09/01/2024 - 08:17
Tóquio
Police officers are engaged in search and rescue operations in Wajima, Ishikawa Prefecture, on Jan. 7, 2024, following a deadly New Year's Day earthquake that struck the central Japan prefecture and surrounding areas. (Kyodo)
==Kyodo
NO USE JAPAN
© Reuters
RTP - Rádio e Televisão de Portugal

O Japão foi atingido nesta terça-feira (9) por um novo terremoto de magnitude 6 na escala Richter, seguido de uma réplica de 3.9.

Segundo a Agência France Presse, o tremor foi registrado na mesma área do que ocorreu em 1º de janeiro, mas sua origem estava debaixo de água, a menos de 60 quilômetros a oeste da ilha japonesa de Sado.

O terremoto submarino foi sentido pouco antes das 18h (hora local), informaram autoridades da região.

Sismo de 1º de janeiro 

O Japão sofreu forte abalo no primeiro dia do ano. O número de mortos desse tremor foi atualizado nas últimas horas para 202. Há ainda 102 pessoas desparecidas.

O sismo de magnitude 7,5, que atingiu a península de Noto, no extremo norte da península de Ishikawa, e as mais de 1.200 réplicas que se seguiram, provocaram o desabamento de muitos edifícios, deram origem a incêndios e danificaram infraestruturas.

Uma semana depois, mais de 3 mil habitantes da península continuam isolados. A chuva e a neve, que provocam o bloqueio de várias estradas e deslizamentos de terras, dificultam a chegada de ajuda.

Mais de 28 mil pessoas permanecem nos cerca de 400 abrigos criados para apoiar os desalojados. Alguns dos abrigos estão superlotados, com falta de comida e de aquecimento.

Cerca de 60 mil casas continuam sem acesso à água potável e quase 15 mil continuam sem eletricidade nesta terça-feira.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, apelou hoje aos ministros para que resolvam o problema das comunidades ainda isoladas na península de Noto e prossigam tenazmente com as operações de salvamento.

O governo tenta transferir os desalojados para centros fora das zonas de catástrofe, onde o abastecimento de bens de primeira necessidade não constitui problema.

O sismo de 1º de janeiro já é considerado o mais grave no Japão desde 2011, quando um terremoto de magnitude 9 provocou um tsunami, deixando mais de 20 mil mortos e desencadeando o desastre nuclear de Fukushima.

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