Otan debate capacidade da indústria de defesa
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Os chefes de estado-maior da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) reúnem-se, a partir desta quarta-feira (17), em Bruxelas, com uma ordem de trabalhos centrada na capacidade da indústria da defesa, no planeamento operacional e prontidão e nos desafios que enfrenta a Aliança Atlântica.
No encontro, que se prolonga até quinta-feira (18), os líderes militares dos atuais 31 estados-membros da aliança e de países convidados vão avaliar e definir os próximos passos das decisões tomadas pelos chefes de Estado e de governo na conferência de Vilnius, na Lituânia, realizada em julho de 2023.
Na época, os líderes políticos decidiram medidas para reforçar a defesa e a dissuasão da Otan a longo prazo, em todos os domínios e contra todas as ameaças e desafios.
Um dos pontos-chave desta estratégia são os chamados planos regionais - planos geograficamente específicos - concebidos para dissuadir e defender contra as duas ameaças descritas no Conceito Estratégico e na estratégia militar da Otan: Rússia e os grupos terroristas.
Rússia e Ucrânia
Na capital belga, os chefes de estado-maior se reunirão, pela primeira vez, no formato Conselho Otan-Ucrânia para debater “a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, a situação no terreno e o apoio continuado da organização e dos aliados à Ucrânia”, sinalizou uma nota informativa da aliança.
Suécia, Austrália, Japão, Nova Zelândia e Coreia do Sul também figuram entre os países convidados da reunião para discutir a situação estratégica de segurança na região do Indo-Pacífico, os desafios regionais e as suas implicações para a segurança global. A próxima reunião da Otan, agendada para Washington, em julho próximo, também será abordada.
O comitê militar, a mais alta autoridade militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte, é a principal fonte de conselhos militares para os órgãos civis de decisão da aliança.
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