Reino Unido, Itália e Finlândia suspendem verba a refugiados em Gaza


Reino Unido, Itália e Finlândia suspenderam, neste sábado (27), o financiamento para a agência de refugiados das Nações Unidas para os Palestinos (UNRWA), após alegações de que sua equipe estaria envolvida nos ataques do Hamas em 7 de outubro contra Israel.
Criada para ajudar os refugiados da guerra de 1948 no momento da fundação de Israel, a UNRWA fornece educação, saúde e serviços de ajuda aos palestinos em Gaza, na Cisjordânia, na Jordânia, na Síria e no Líbano.
A agência ajuda cerca de dois terços dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza e tem desempenhado um papel fundamental no auxílio ao território durante a atual guerra.
Os Estados Unidos, a Austrália e o Canadá já haviam suspendido o financiamento à agência humanitária depois que Israel disse que 12 funcionários da UNRWA estavam envolvidos no ataque ao território de Israel.
A agência abriu uma investigação sobre vários funcionários que romperam relações.
O Ministério das Relações Exteriores palestino criticou o que descreveu como uma campanha israelense contra a UNRWA, e o grupo militante Hamas condenou a rescisão de contratos de trabalho "com base em informações provenientes do inimigo sionista".
O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido disse que estava suspendendo temporariamente o financiamento para a agência das Nações Unidas enquanto as acusações eram analisadas e observou que Londres condenou os ataques de 7 de outubro como um ato de terrorismo “hediondo”.
Os ataques do grupo Hamas no dia 7 de outubro deixaram 1,2 mil israelenses mortos e motivaram um contra-ataque israelense na Faixa de Gaza que já dura quase quatro meses e já matou mais de 25 mil palestinos.
É proibida a reprodução deste conteúdo