ONU acusa autoridades iranianas pela violência que matou Mahsa Amini
![Majid Asgaripour/WANA West Asia News Agency/Direitos reservados Cobertura da morte de Mahsa Amini no Irã](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Lusa](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_lusa.jpg?itok=FaJ4MVyQ)
O Irã é responsável pela violência física que levou à morte, em setembro de 2022, da jovem Mahsa Amini, o que desencadeou onda de protestos no país, mostrou investigação apresentada nesta sexta-feira (8) pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A Missão Internacional Independente de Levantamento de Fatos sobre o Irã apresentou as conclusões, em amplo relatório inicial de sua investigação, ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
A investigação da ONU estabeleceu a existência de provas de trauma no corpo de Amini, enquanto estava sob custódia da polícia da moralidade iraniana.
“Com base nas evidências e nos padrões de violência por parte da polícia da moralidade na aplicação das normas referentes ao uso do hijab (véu islâmico), obrigatório às mulheres, a missão está convencida de que Amini foi submetida a violência física que levou à sua morte”, afirmou o documento.
O relatório da ONU, no entanto, não culpa ninguém especificamente.
O Irã negou ser responsável pela morte de Mahsa Amini ou que a jovem tenha sido espancada.
Mahsa, 22 anos, morreu em 16 de setembro de 2022, após ser detida pela polícia da moralidade iraniana por supostamente não usar o seu hijab de forma adequada.
A jovem foi levada ao Centro de Detenção de Vozara para uma “aula de reeducação”, mas teria desmaiado 26 minutos depois e levada a um hospital onde morreu, segundo o relatório.
A repressão aos protestos no país pela morte de Mahsa Amini durou meses, matando mais de 500 pessoas e prendendo mais de 22 mil.
De acordo com o documento, o Irã recorreu ao “uso desnecessário e desproporcional de força letal” para reprimir as manifestações que eclodiram após a morte de Amini e as forças de segurança iranianas atacaram sexualmente os detidos.
As autoridades iranianas não responderam ao pedido de comentário sobre a investigação realizada pela agência de notícias Associated Press (AP) sobre as conclusões da missão.
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