logo Agência Brasil
Internacional

EUA enviarão mais navios de guerra e jatos de combate ao Oriente Médio

Irã prometeu atacar Israel após assassinato de líder do Hamas em Teerã
Phil Stewart e Idrees Ali - Reuters
Publicado em 03/08/2024 - 09:17
Washington
PACIFIC OCEAN (July 28 2022) The Nimitz-class aircraft carrier USS Abraham Lincoln (CVN 72) are underway in formation during Rim of the Pacific (RIMPAC) 2022, July 28, 2022. Twenty-six nations, 38 ships, three submarines, more than 30 unmanned systems, approximately 170 aircraft and 25,000 personnel are participating in RIMPAC from June 29 to Aug. 4 in and around the Hawaiian Islands and Southern California. The world’s largest international maritime exercise, RIMPAC provides a unique training opportunity while fostering and sustaining cooperative relationships among participants critical to ensuring the safety of sea lanes and security on the world’s oceans. RIMPAC 2022 is the 28th exercise in the series that began in 1971. (Canadian Armed Forces Foto: Djalma Vuong-De Ramos/U.S. Navy
© Djalma Vuong-De Ramos/U.S. Navy
Reuters

As Forças Armadas dos Estados Unidos enviarão mais caças e navios de guerra da Marinha para o Oriente Médio, informou o Pentágono nessa sexta-feira (2), enquanto Washington busca reforçar suas defesas após ameaças do Irã e de seus aliados Hamas e Hezbollah.

Os EUA preparam-se para o caso de o Irã cumprir sua promessa de responder ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, há dois dias em Teerã -- um de uma série de assassinatos de figuras importantes do grupo militante palestino, enquanto a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza se intensifica.

Líder do Hamas Ismail Haniyeh em Teerã
 26/3/2024   Majid Asgaripour/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS
Líder do Hamas Ismail Haniyeh em Teerã 26/3/2024  - Majid Asgaripour/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS/Proibida reprodução

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, aprovou o envio de mais cruzadores e destróieres da Marinha capazes abater mísseis balísticos para o Oriente Médio e a Europa.

Também aprovou o envio de um esquadrão adicional de jatos de combate para o Oriente Médio.

"Austin ordenou ajustes na postura militar dos EUA para melhorar a proteção das forças americanas, aumentar o apoio à defesa de Israel e garantir que os Estados Unidos estejam preparados para responder a várias contingências", disse o Pentágono em comunicado.

O Exército dos EUA havia intensificado os destacamentos antes de 13 de abril, quando o Irã lançou um ataque ao território israelense com drones e mísseis. Ainda assim, a ameaça do Hezbollah no Líbano poderia apresentar desafios únicos a quaisquer esforços dos Estados Unidos para interceptar drones e mísseis, dado o vasto arsenal do grupo e a proximidade de Israel.

Na época, Israel conseguiu derrubar quase todos os cerca de 300 drones e mísseis com a ajuda dos Estados Unidos e de outros aliados.

Em uma ligação telefônica na quinta-feira (1º) com Netanyahu, Biden discutiu novos destacamentos militares defensivos dos EUA para apoiar Israel contra ameaças como mísseis e drones, disse a Casa Branca.

Tanto o Irã quanto o Hamas acusaram Israel de ter cometido o assassinato e prometeram retaliar o inimigo. Israel não reivindicou a responsabilidade pela morte nem a negou.

*É proibida a reprodução deste conteúdo