Governo da Bolívia nega ataque ao ex-presidente Evo Morales
![Enzo De Luca/Presidência boliviana/via Reuters/Direitos reservados O presidente da Bolívia, Evo Morales](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_reuters.jpg?itok=1pP189Lc)
O governo boliviano negou nesta segunda-feira (28) as acusações de que liderou um ataque direcionado contra o ex-presidente Evo Morales, cujo carro foi alvejado no domingo, afirmando que o comboio do ex-líder disparou contra a polícia de combate ao narcotráfico, que realizava uma patrulha.
Morales afirma que o governo tentou assassiná-lo quando balas atingiram seu carro nas primeiras horas de domingo, marcando um novo capítulo de tensões na nação andina entre o ex-presidente e seu ex-aliado, o presidente Luis Arce.
O ministro do Interior boliviano, Eduardo del Castillo, disse em entrevista coletiva que a unidade FELCN de combate ao narcotráfico estava realizando uma patrulha rodoviária padrão quando o comboio de Morales atirou e atropelou um policial.
Morales havia dito em uma entrevista de rádio no domingo que de fato havia reagido a tiros contra policiais, depois que eles abriram fogo.
Os veículos de Morales eram suspeitos de transportar drogas, segundo o governo.
Morales, por sua vez, classificou como falsas as alegações de que as autoridades estavam realizando uma operação padrão de combate ao tráfico de drogas.
"Se esse fosse o caso, por que sua equipe policial de elite atirou mais de 18 vezes nos veículos em que eu estava viajando?", escreveu ele no X.
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![Marcelo Camargo/Agência Brasil Brasília (DF), 05/02/2025 - Clarice Herzog. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
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