EUA: Republicanos ganham controle do Senado e obtêm ganhos na Câmara


O Partido Republicano conquistou o controle do Senado dos Estados Unidos com vitórias em Virgínia Ocidental e Ohio na noite dessa terça-feira (5), garantindo que a legenda de Donald Trump terá a maioria de pelo menos uma Casa do Congresso no próximo ano.
Os republicanos também obtiveram ganhos importante na batalha para manter o controle da Câmara dos Deputados.
Os resultados de terça-feira garantiram que os republicanos poderão ajudar Trump, caso confirmada a vitória dele, a nomear juízes conservadores e outros funcionários do governo.
O republicano Jim Justice foi projetado para ganhar uma vaga no Senado pela Virgínia Ocidental logo após o fechamento das urnas, assumindo a cadeira anteriormente ocupada por Joe Manchin, um democrata que se tornou independente.
Em Ohio, o republicano Bernie Moreno foi projetado para derrotar o democrata Sherrod Brown, que buscava a reeleição.
As duas vitórias estabeleceram que os republicanos terão maioria de pelo menos 51 a 49 no Senado, com a possibilidade de novos ganhos à medida que os resultados de outras disputas competitivas se concretizarem.
Os republicanos também venceram várias disputas que podem permitir que eles ampliem sua maioria de 220 a 212 na Câmara, embora a composição final da Casa possa não ser conhecida em alguns dias.
Como na eleição presidencial, o resultado provavelmente será determinado por uma pequena parcela de eleitores. Menos de 40 disputas na Câmara são vistas como realmente competitivas.
Os republicanos têm a chance de ampliar ainda mais a maioria no Senado se vencerem em Montana, onde o democrata Jon Tester enfrenta dura batalha pela reeleição, e prevalecerem em vários estados competitivos do meio-oeste
Analistas afirmam que os democratas poderiam facilmente conquistar cadeiras suficientes para ganhar o controle da Câmara, embora não haja sinais de uma "onda", semelhante a 2018 ou 2010, que resultaria em mudança decisiva no poder.
Com pelo menos 200 assentos seguros para cada partido, o lado vencedor provavelmente terminará com maioria estreita que pode dificultar o governo.
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