Corpo do ex-presidente Jimmy Carter chega ao Capitólio para homenagem
Os restos mortais de Jimmy Carter, que cumpriu apenas um mandato na Casa Branca, mas viveu mais tempo do que qualquer outro presidente dos EUA na história, chegaram ao Capitólio dos EUA nesta terça-feira (7) para serem velados antes do funeral na quinta-feira.
O caixão de Carter, coberto pela bandeira dos EUA, chegou puxado por cavalos após uma procissão fúnebre pela Pennsylvania Avenue. Os membros da família seguiram a pé, em uma homenagem à caminhada de Carter pela avenida durante sua posse em 1977. Cadetes da Academia Naval dos EUA saudaram o ex-oficial de submarinos da Marinha.
Os restos mortais do 39º presidente serão velados na Rotunda do Capitólio por três dias, onde os membros do Congresso e o público prestarão suas homenagens. Seu corpo viajará em carreata na quinta-feira para um serviço fúnebre na Catedral Nacional de Washington.
Membros da Câmara dos Deputados e do Senado -- incluindo os senadores democratas Raphael Warnock e Jon Ossoff, do Estado natal de Carter, a Geórgia, onde ele foi governador -- bem como membros da Suprema Corte se reuniram na Rotunda para prestar suas homenagens.
O funeral de Estado coincide com os preparativos para que o presidente eleito republicano Donald Trump suceda o presidente democrata Joe Biden. A segurança em Washington está mais alta do que o normal. O Capitólio está cercado por cercas antes da posse de Trump em 20 de janeiro.
Carter, um democrata que exerceu um mandato na Casa Branca de 1977 a 1981, morreu em 29 de dezembro aos 100 anos de idade.
O ex-agricultor de amendoim da Geórgia enfrentou uma economia ruim e a crise dos reféns no Irã durante seu mandato e foi derrotado com facilidade em sua tentativa de reeleição pelo republicano Ronald Reagan.
Nas décadas seguintes, ele ganhou reputação como um humanitário comprometido e é amplamente visto como um ex-presidente melhor do que foi como presidente. Ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2002.
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