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Justiça

Preso pela PF, Baldy pede licença de cargo de secretário

Ele ficará afastado 30 dias para cuidar exclusivamente da defesa
Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 06/08/2020 - 20:08
São Paulo
O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, apresenta a versão digital do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVe).
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O secretário de Transportes do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, preso hoje (6) durante a Operação Dardanários, da Polícia Federal (PF), na capital paulista, pediu licença de 30 dias do cargo. Segundo o governo do estado de São Paulo, o secretário afasta-se da administração estadual para se concentrar exclusivamente em sua defesa. 

“À frente da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, Baldy retomou obras de mobilidade, garantiu a renovação da frota de ônibus intermunicipais e acelerou a construção de cinco estações do Metrô. Alexandre Baldy tem demonstrado competência, dedicação e postura idônea no exercício da sua função no governo de São Paulo”, diz nota do Palácio dos Bandeirantes.

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos passará a ser comandada temporariamente pelo secretário executivo, Paulo Galli.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a Operação Dardanários é desdobramento das operações Fatura Exposta e SOS, que apuram desvios de recursos do estado do Rio de Janeiro repassados para a organização social (OS) Pró-Saúde, que administrou diversos hospitais no Rio de Janeiro e outras localidades do país.

O MPF informou que, a partir da colaboração premiada de ex-diretores da OS, foi possível concluir como era feito o pagamento de vantagens indevidas para agentes que pudessem interceder em favor dela nos recebimentos do contrato de gestão do Hospital de Urgência da Região Sudoeste (HURSO), em Goiânia, administrado pela Pró-Saúde entre 2010 e 2017.

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