TSE arquiva processos que pediam cassação do mandato de Alcolumbre
![Marcelo Camargo/Agência Brasil O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, durante cerimônia de posse do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (4), por unanimidade, manter o arquivamento de três processos em que o Ministério Público Eleitoral (MPE) pedia a cassação do mandato do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado até a última segunda-feira (1º).
Alcolumbre era acusado por diferentes crimes eleitorais decorrentes de sua prestação de contas da campanha ao Senado em 2014. Entre as irregularidades apontadas pelo MPE, estava a apresentação de cinco notas fiscais frias para justificar gastos, no valor total de R$ 157.627,25. Outra suspeita seria o uso de cheques endossados pelo contador da campanha e que depois foram sacados na boca do caixa.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) já havia arquivado as três ações contra o senador, por considerar que não havia provas fortes o bastante. Essa decisão foi mantida nesta quinta-feira (4) pelo TSE, que negou os recursos do Ministério Público.
Em um voto extenso, o relator do caso no TSE, ministro Edson Fachin, entendeu que, de fato, foi possível identificar diversas irregularidades nas contas eleitorais do senador. Fachin destacou, porém, que o valor somado das contas é baixo, representando 14,54% das receitas de campanha, o que não justifica “a invalidação da vontade das urnas”.
“Compreende-se que os eventos envolvidos não assumem gravidade suficiente para o reconhecimento da prática de abuso de poder econômico”, afirmou o relator.
Fachin foi acompanhado por todos os demais ministros que participaram do julgamento – Alexandre de Moraes, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell, Tarcísio Vieira, Sergio Banhos e o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso.
À Justiça, a defesa de Alcolumbre alegou que, mesmo que tenham ocorrido inconsistências na prestação de contas de 2014, o senador não teve conhecimento das irregularidades apontadas, nem se beneficiou delas. Dois inquéritos que tratavam de fatos correlatos foram arquivados em 2019 no Supremo Tribunal Federal (STF).
![Joédson Alves/Agência Brasil Brasília (DF) 07/06/2023 - Indígenas de varias etnias chegam na parte externa do Supremo Tribunal Federal (STF), para assistirem o julgamento do marco temporal de terras indígenas. O caso põe em lados opostos ruralistas e povos originários, e está parado na Corte desde 2021.O tema tem relevância porque será com este processo que os ministros vão definir se a tese do marco temporal tem validade ou não. O que for decidido valerá para todos os casos de demarcação de terras indígenas que estejam sendo discutidos na Justiça.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Alice Melo/Arquivo Pessoal Recife (PE), 06/02/2025 - Alice Melo, indígena cadeirante de 19 anos usa arte para mobilizar periferia de PE. Foto: Alice Melo/Arquivo Pessoal](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Rodrigo Coca/Agência Corinthians/Direitos Reservados hugo souza, corinthians, palmeiras](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)